quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Espaço Alunas (Vamos estudar???)

Aqui vamos disponibilizar pequenos textos com o conteúdo das aulas teóricas.
Espero que apreciem...
Bjssss prof. Najlah


*** O VÉU NA DANÇA DO VENTRE***

É como uma extensão da bailarina, de seus braços, proporcionando um ar de mistério, leveza,liberdade e encanto.
O véu traduz como nenhum outro elemento ,a essência da Dança do Ventre.

Na sua infinidade de desenhos,estilos,tamanhos,texturas e cores;
o véu preenche,ilumina e enriquece o trabalho de qualquer bailarina.

A dança com véu pode variar de acordo com a intenção e criatividade da bailarina: pode-se dançar com um único véu, com dois ou até sete.


Não é muito comum nos países árabes. É mais usado nos países ocidentais como o Brasil e os Estados Unidos.

Não há traje e nem ritmo específico para sua execução. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak. A música pode ser mais lenta ou mais rápida.

Os véus podem ser perfumados e devem ser mantidos com limpeza e capricho!

Todas as mulheres trazem internamente este fascínio pelos véus. É algo muito antigo,que reside no inconsciente coletivo feminino.
Se você souber manter aberta a porta da sua emoção e ligação com seu interior este sentimento irá perdurar sempre que você utilizar os véus trazendo alegria e liberdade.

Na dança do Ventre tem lugar de destaque. Representa o ar,a leveza ,o mistério e a sensualidade.


Ao comprar seu véu deixe que ele também participe da escolha.Segure ,movimente e sinta a compatibilidade através da textura,das cores e peso .Procure sentir se há uma adaptação,pois isso é muito importante para extrair todo o seu potencial artístico durante a performance.

Enfim escolha o modelo que mais lhe identifica e voe muito com o seu!

Importantes cuidados com a sua seda.

*Não deixar nunca de molho.

*Lavar ''a seco'' ou lavar delicadamente com sabão neutro e água corrente.

*Usar pouco amaciante.

*Enxaguar bem e não secar ao Sol.

*Passar ferro sem vapor e com o véu levemente úmido.



*** Ritmo Baladi ***

Ritmo de compasso 4/4. Em árabe baladi significa minha terra,meu povo,urbano,minha cidade ou seja ,tudo que tenha origem popular.
É um ritmo em homenagem á terra,ao campo.É importante e bem conhecido no Líbano.Pode ter diferentes velocidades(mais lenta ou mais rápida).Presente em músicas clássicas,modernas,folclóricas(dança baladi),assim como em solos de derbak.
Para canta-lo: DUM DUM TAKATÁ DUM TAKATÁ (TAKA)emenda







***SNUJS***


Os snujs são címbalos de metal, usados um par em cada mão. Um deles se prende ao dedo médio e o outro no polegar por meio de um elástico. O elástico não deve estar muito solto para não cair, e nem muito apertado para não prender a circulação sanguínea.
Existem snujs prateados ou dourados, lisos ou com desenhos, pequenos, médios ou grandes. A escolha depende da preferência de cada um, bem como da habilidade, pois os snujs maiores requerem mais treino.

Eles podem ser tocados pelos músicos, ou pela própria bailarina enquanto dança. Neste caso, requer grande habilidade da bailarina, que deve dançar e tocar ao mesmo tempo.
Os snujs dão um incremento à dança .
O importante é ouvir muito a música que você vai dançar para escolher os momentos nos quais tocará. Como dançar com os snujs exige muita coordenação motora, uma dica é começar devagar. Vá treinando passos simples enquanto toca, depois você aumenta o grau de dificuldade.

É um instrumento percussivo que pode acompanhar a música toda, apenas algumas partes e/ ou os breaks (paradas) da música. Geralmente as músicas mais indicadas são as mais aceleradas, mais animadas, com ritmos ou floreados bem marcados. Não é indicado tocar em taksins ou qualquer outro momento lento da música.


Como cuidar dos seus snujs?
Com o tempo os snujs podem escurecer ou ficar esverdeados e para voltar à sua cor original, pode-se usar alguns produtos que são vendidos em casas especializadas de instrumentos.

São necessários alguns cuidados com o armazenamento para prolongar a qualidade do som e a aparência dos snujs. Por isso é importante não guardá-los úmidos e deixá-los envolto em algum tecido.

O bom som produzido pelo snuj acontece quando se toca um no outro e logo em seguida o som ainda continua reverberando no ar. Ou seja, quanto mais o som se estender no ar, melhor é a qualidade do snuj.

A origem dos snujs
No Egito há uma cidade chamada Bubast. Lá, as sacerdotisas costumavam uma vez por ano descer até o rio Nilo, durante os festivais que reverenciam as deusas femininas, para cantar, queimar incensos e tocar sinos que mais tarde foram substituídos pelos snujs. O som desse instrumento era para invocar a deusa Bastet, protetora das dançarinas e das mulheres que cuidavam de crianças pequenas. Acreditava-se que a bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs.









*** DANÇA COM BASTÃO ***

A Dança do Bastão é a versão feminina de uma dança masculina chamada Tahtib.

É conhecida também como Raks Al Assaya. É uma dança folclórica, alegre, mais graciosa que a masculina.

É geralmente dançada ao som do ritmo Said, podendo também ser dançada com os ritmos Baladi e Maqsoum. Said é o nome de uma região ao norte do Egito, local de onde se originou tal dança.

Movimentos delicados onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.

As mulheres demonstram toda sua habilidade girando o bastão de várias formas sempre com muito charme e delicadeza. Ao dançar, a bailarina demonstra destreza, equilíbrio e sensualidade, e sua expressão deve ser de alegria.

A vestimenta cobre o ventre, como um vestido, que pode ser de vários modelos, com abertura lateral, ou não, justo ou mais folgado, entre outros. Acessórios como xales, cintos, enfeites de cabeça, brincos de medalhas são bem-vindos.

A curva da bengala deve estar geralmente pra baixo durante a dança. Mas também cabe lembrar que há bengalas sem essa curva, que se assemelham mais a um bastão. Qualquer um desses modelos é apropriado para dançar.

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